Belzebu, o Senhor das Moscas, com quem sou pactuada.
Belzebuth ou Belzebub ou Beelzebuth, príncipe dos demônios, segundo as Escrituras; o primeiro em poder em e crime depois de Satanás, de acordo com Milton; chefe supremo do império infernal, de acordo com a maioria dos demonógrafos.
Dictionnaire Infernal, Collin de Plancy e Jacques-Albin-Simon, 1863
Belzebu é um demônio da antiguidade, originário da Filisteia e da Cananeia. Ao longo dos milênios, seu nome foi sofrendo inúmeras alterações, mas no Brasil, Belzebu é mesmo a forma mais usual. O nome dessa entidade se origina de outras duas entidades, Baal e Zebub. De acordo com a mitologia, O Senhor dos Trovões (Baal) e o Deus das Moscas (Zebub) se enfrentaram em uma batalha de proporções épicas, e acabaram fundindo-se em uma única entidade, mais poderosa do que cada um individualmente. Mais ou menos como Goku e Vegeta.
Belzebu nos Grimórios Clássicos
A hierarquia infernal do universo Vertigo é condizente com alguns grimórios clássicos do mundo real, como o Grimorium Verum e o Le Grand Grimoire, incluindo a história de como Belzebu teria tomado o lugar de Satanás.
Na Bíblia, ele é mencionado como uma espécie de exorcista:
Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
Mateus, 12:24
Isso se confirma repetidamente no Testamento de Salomão.
Mas assim como é capaz de expulsar demônios, ele é também o comandante da única ordem de cavalaria de que se tem notícia entre as legiões infernais: a Ordem da Mosca.
O próprio mito da origem de Belzebu dita que ele foi composto a partir de outros seres. Sendo o Senhor das Moscas, fica claro o simbolismo de que comanda legiões, como se os comandados fossem insignificantes.
Assim como Deus é visto como uma Unidade, esse príncipe do Inferno é também visto como uma Unidade, mais do que como uma união de partes. Sua natureza é essencialmente múltipla. O adepto que estabelece contato com Belzebu é capaz de controlar suas legiões, que somam quarenta e nove. Alguns desses demônios aparecem nos escritos de S. L. MacGregor Mathers e no Manuscrito de Dresden, uma das fontes do Livro de Abramelin.
Fonte:Penumbra Livros
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